Belém, 19 de abril de 2010

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ler para refletir

Professores ganham bem, mas ensino não melhora no Pará Estado é um dos piores do Ideb, mas professor é um dos mais bem pagos 19/08/2012 - 9:16: - Pará Mesmo pagando um salário para os professores da rede estadual superior aos de outros Estados no ano passado, o Pará obteve um dos piores desempenhos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC). Segundo levantamento feito com dados do ano passado pelo Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), os professores paraenses recebiam mais do que os docentes de Minas Gerais e Santa Catarina, que dividem os melhores índices da educação básica. A pesquisa mais recente do Inep mostra que os estudantes do Pará dos anos iniciais do ensino fundamental público obtiveram média de 4,2 (em uma escala de zero a dez), a sexta pior nota entre todos os Estados. O desempenho dos alunos nos anos finais também ficou entre os dez piores do Brasil (oitavo lugar), com nota de 3,7, quando se esperava no mínimo 3,8. Mas o caso mais alarmante foi entre os alunos de ensino médio do Estado, que registraram o pior indicador do País: 2,8, bem abaixo da nota do Ideb anterior, de 2009, e da projeção do MEC, ambas de 3,1. O Ideb é calculado a partir do rendimento escolar e do desempenho médio em exames como a Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O salário-base dos professores da rede estadual do Pará em julho de 2011 era de R$ 2.531,80 para jornada de 40 horas semanais, oitava posição entre os Estados brasileiros. Em Minas Gerais, Estado que atingiu 5,9 no Ideb para anos iniciais do ensino fundamental - a melhor marca no País -, o salário-base dos professores estaduais em 2011 era o 25º do Brasil: R$ 950,00. No ranking do Ideb, em seguida, vem Santa Catarina, com a segunda maior nota nesse rol (5,8) e com os melhores desempenhos nos anos finais do ensino fundamental (4,9) e no ensino médio (4,3) de escolas públicas. Lá, o salário-base no ano passado era de R$ 1.561,45 para 40 horas semanais. Fonte: O Liberal

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