Belém, 19 de abril de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Terra amada-Cametá

Em 1635, Feliciano Coelho de Carvalho ancorou sua caravela na primeira porção de terra firme da margem esquerda do Tocantins. Encontrou a tribo dos Camutás já pacificada pelo Frei Cristovão de São José e em 24 dezembro fundou a vila Viçosa de Santa Cruz do Camutá, a primeira cidade no baixo rio Tocantins. Mais de três séculos e meio depois, Cametá é um dos portos mais importantes do Pará.
O município de Cametá é o mais antigo e tradicional dos baixos rios do Tocantins, pela sua importância histórica empresta seu nome à antiga microrregião de Cametá. Com uma história interessante, Cametá passou recentemente a categoria de Patrimônio Histórico Nacional pela lei nº 7537, de 16 de setembro de 1986 pela sua notável tradição histórica.
A denominação Cametá, de origem Tupi, relaciona-se ao fato dos Índios Camutás, construírem nos troncos das árvores casas para espera de caça, conhecida também como “Caa-muta”, que em linguagem nativa, significa armação elevada de copa de árvore, pois “Caa” é explicado como Mato, floresta ou bosque e “Muta” como degrau, armação ou elevação.