Universidade de Èvora

Manuel Patrício - Educador Português

Encontro com Manuel Patrício (Paulo Roberto Ferreira)
postado em 18/01/2011 11:15 por O Educador BR [ 19/01/2011 13:00 atualizado‎(s)‎ ]
Estar em Évora nos proporcionou a oportunidade encontrar e trocar dois dedos de prosa com o doutor Manuel Ferreira Patrício, ex-reitor da Universidade de Évora e criador da Escola Cultural. Ele nos foi apresentado pelo professor Luís Sebastião, que se referiu a Patrício como alguém no mesmo nível do grande educador brasileiro, Paulo Freire.

O encontro aconteceu nesta terça-feira, dia 18/01, logo após a defesa de dissertação da mestranda Edna Rildete Almeida da Silva, que integra a Turma A do mestrado Évora/Belém. Manuel Patrício é doutor em Ciência da Educação e autor do livro a Escola Cultural - Horizonte Decisivo da Reforma Educativa, Texto Editora, 1990.

Mais informação nos seguintes sítios:

www.acad-ciencias.pt; www.portoeditora.pt; www.ueline.uevora.pt

Paulo Roberto Ferreira – 18/01/2011

Universidade de Èvora

Uévora, templo do conhecimento (Célia França)
postado em 21/01/2011 12:03 por O Educador BR
Nesta quinta-feira, dia 20 de janeiro, a turma assistiu a uma palestra com a professora doutora Sara Marques Pereira, historiada e pesquisadora da Universidade de Évora, que falou sobre a fundação da Universidade, desde 1559.
A professora nos proporcionou uma viagem no tempo. Falou do cardeal Dom Fernando, que obteve autorização do Papa para instalar a Universidade e o mesmo iniciou a construção do primeiro prédio, exclusivamente para ser uma universidade. Dom Fernando acumulava a condição de Rei, após o desaparecimento de Dom Sebastião.
Sob o comando dos Jesuítas, a Universidade funcionou até 1759, quando foi fechada por Marquês de Pombal, no rastro da expulsão dos jesuítas de Portugal. Apesar de todas as mudanças políticas, o espaço nunca deixou de ser utilizado como uma instituição de ensino. Foi um colégio, um liceu, um Instituto Universitário, até voltar a ser Universidade.
Passou pela realeza, republica, estado novo (ditadura de Salazar), mas resistiu como um sítio de construção do conhecimento. Também nos foi proporcionada uma visita, coordenada pela professora Sara, nos principais espaços físicos da Universidade.
Ela nos guiou e discorreu a cerca de algumas preciosidades do acervo arquitetônico e patrimonial do edifício-sede. O que chama muito atenção no prédio são as imensas colunas de mármore, os arcos, os azulejos e o sistema de captação de água de água da chuva.
A visita foi muito importante para a turma de mestrado de Belém, Pará. Porém mais importante do que o espaço físico é a certeza que homens e mulheres construíram e estão a construir um templo do conhecimento, que tem muito a ver com a evolução da humanidade.

Célia França, 21/01/2011.

Èvora 2ª semana

Uma semana depois (Paulo Roberto Ferreira)
postado em 17/01/2011 02:56 por O Educador BR
Depois de uma semana de nossa presença, em Évora, já estamos razoavelmente adaptado ao clima e à tranquilidade desta maravilhosa cidade do Além Tejo. Neste domingo, dia 16, a pausa para o almoço foi marcada por muita emoção, por conta da despedida da nossa querida coordenadora do mestrado em Belém, Nazaré Soares, que está a regressar a capital paraense. Além de palavras de agradecimentos e de desejo de bom retorno, cantamos músicas que lembram as coisas e pessoas da nossa terra. Fizemos um barulho bem brasileiro no restaurante do Armando.
Foi a celebração também de nossa primeira semana em Portugal. Os poucos que faltaram ao evento, estavam em Fátima.

Ontem, dia 15/01 muitos foram a Lisboa e aproveitaram para conhecer a Torre de Belém e o Monumento ao Descobridor, que muito tem a ver com a história da nossa pátria, pois foi daquele sítio que os portugueses partiram em direção a novos mares e novos territórios. Ficamos a imaginar as dificuldades da época para tão grandiosas viagens.
Estamos hoje conectados ao mundo, que se assemelha a uma aldeia global. Mas tudo isso teve um começo. Teve gente de visão, como Dom Henrique, como Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral. Gente que rompeu o medo, que teve coragem de sair da sua zona de conforto em busca de algo novo. Eles fizeram história. Nós também. É verdade que nos deslocamos de avião. Gastamos apenas algumas horas, enquanto os grandes navegadores levaram meses para chegar a um Porto Seguro. Pouco importa o tempo e as condições materiais que temos hoje. Importa sim, o nosso desejo de buscar o novo, de nos qualificar e de poder servir melhor a nossa pátria, a nossa gente.

Janeiro foi o mês da partida de Cabral, da praia de Belém em direção ao desconhecido e que depois se tornou o imenso país da América do Sul. Janeiro também foi a nossa partida de Belém, a capital do Pará, no norte do Brasil, em direção a Évora. Não viemos em busca de terra, de mares, de riqueza para o rei. Viemos em busca de conhecimento, mas também de troca de experiências. Que toda essa lembrança simbólica da epopéia portuguesa nos sirva para estimular a que alcancemosos nossos objetivos. Boa semana de trabalho a todos.

Paulo Roberto Ferreira
Évora 16/01/2011.